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Smartshops: a chegada das lojas inteligentes e suas possibilidades!

Cada vez mais a vida do consumidor é afetada pelo uso das tecnologias. A partir deste fato, surgiu o conceito das smartshops. A quarta revolução industrial coloca o cidadão brasileiro de frente a novas experiências de consumo, determinando a sua forma de comprar, testar e utilizar produtos, mudando a cultura de compras. A revolução 4.0 é focada em tecnologias de automação e troca de dados. Ela utiliza conceitos de sistemas ciberfísicos, internet das coisas (IOT) e computação em nuvem.

Essas mudanças, ocasionadas pelo avanço das tecnologias chega ao Brasil com as lojas inteligentes. Estes estabelecimentos motivam algumas atualizações nas experiências de consumo como:

  • Logística mais eficiente;
  • Estoque auto organizados;
  • Consumidor conectado.

Contextualizando

Tudo começa por muitas mudanças forma de comprar. Neste novo modelo, acaba-se a função do caixa, pois o consumidor escolhe, pesquisa e paga os seus produtos de forma independente.

Este novo formato de loja inteligente, precisa de uma logística eficiente e boa organização para entregas de compras realizadas pela internet ou por aplicativos próprios. Esses apps têm ainda a possibilidade de gerar cupons ou possuir um clube de vantagens para motivar os consumidores a utilizarem essas novas plataformas digitais de compra.

O consumidor-conectado, aquele que pesquisa e avalia a experiência de compra, transforma seu Smartphone em sua ferramenta principal de consumo. É nele que este usuário cria as listas de compras, troca dicas pelos aplicativos e pelas redes sociais e também busca pelo menor preço. Assim, ele tem o poder de decidir não ir ao ponto de venda, pois a compra pode ser realizada pelo aplicativo e recebida na comodidade do lar.

Comprar já não é mais uma experiência só de ir ao mercado, é ter uma experiência integrada de comprar por aplicativos, pesquisar e avaliar os produtos por informações que vão além da gondola de exposições dos produtos, que a realidade aumenta e transforma o acesso ao conteúdo do produto. A novidade das smartshops, portanto, consiste na experiência de ir até o supermercado, por exemplo, e encontrar um ambiente atualizado, que possibilita experiências de compra diferentes e que é conectado ao seu aparelho através de apps. Estes apps já possibilitam receber descontos em tempo-real, escolher seus produtos e consultar informações por QR Code.

E os benefícios para quem empreende?!

Os benefícios para o empreendedor são enormes, pois esse conceito possibilita uma redução do número de funcionários, mudanças de cargos e novas profissões a partir dos modelos de negócios. Modelos de franquias estão desenhando novas experiências, objetivando um ponto de vendas sem vendedores, sendo o autoatendimento uma saída para reduzir custos com pessoas.

O estoque auto-organizado ajuda as lojas a gerenciar as vendas, substituindo portanto profissionais de setores como estoque e pedidos.

Quem já está fazendo?

Um exemplo interessante nesse negócio é a startup Zaitt, que criou um modelo de smartshops. Chamada de mercado autônomo, eles pretendem chegar a 21 lojas no pais até 2021.

O consumidor da Zaitt precisa baixar um aplicativo e inserir dados pessoais, como documentos, uma selfie e dados financeiros, no cadastro do cartão de crédito. Com o celular em mãos, através da leitura de QR Codes para passar por duas portas, o usuário chega às prateleiras com produtos.

O Zaitt paulistano possui 800 variações de itens alimentícios e de higiene. Os produtos possuem etiquetas que armazenam dados remotamente, por meio de identificação por radiofrequência (na sigla original, RFID).

Adapte-se ao mercado!

Em suma, a internet das coisas é uma das responsáveis por essa mudança de experiência de compra. Esta não é uma mudança apenas tecnológica, mas sim cultural, que vai modificar o varejo no Brasil e no mundo nos próximos anos. Estas transformações incentivarão que o consumidor esteja mais conectado com os aparelhos convergentes e com acesso à internet, como SmarTVs, geladeiras inteligentes.

Os aparelhos domésticos que vão, através de dados, monitorar as vidas dos usuários para oferecer a eles uma experiência cada vez mais customizada. As smartshops também conseguem entender e oferecer produtos direcionados pelo perfil do consumidor. Sendo assim, os consumidores serão cada dia mais incentivados a consumir mais. E as marcas, é claro, cada vez mais vão se utilizar desses avanços tecnológicos para criarem serviços e produtos para públicos cada vez mais segmentados.

Doutor em Design pela ESDI - Escola de Desenho Industrial - UERJ/RJ. Mestre em Pesquisa Operacional e Inteligência Computacional. Especialista em Computação Gráfica e Multimídia. Graduado em Publicidade e Propaganda. Docente em Instituições de Ensino Superior nas áreas de Design Gráfico, Comunicação Social, Marketing, tutor e conteudista de EAD; experiência em coordenação de curso de graduação em Publicidade e Propaganda e em cursos de pós-graduação nas áreas de Design e Animação 3D; pesquisador das áreas de Design Gráfico, 3D, Game Design, Gamificação e interação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Palestrante e facilitador de cursos presenciais e a distância, e sob demanda.

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