Adaptativo ou responsivo? Entenda a diferença no desenvolvimento de Sites!
O ano de 2019 ainda estava às portas quando uma produtora de smartphones chinesa, não muito conhecida no ocidente, a
Rouyu Technology, anunciou o primeiro smartphone com tela dobrável. E de janeiro para cá, as líderes de mercado têm anunciado seus produtos com uma tecnologia que permite transformar (ou por que não, adaptar) uma tela prática de celular para o formato robusto de um livro. Promovendo, assim, uma melhor experiência de leitura.
Com isso, temos mais um formato de tela no mercado. Mais uma proporção à qual sites e aplicativos precisarão trabalhar o design e front-end para que os usuários tenham uma experiência agradável em cada situação. Atualmente, para alcançar tal maestria, os sites são desenhados e desenvolvidos para alcançar essa experiência. Porém, de forma mais genérica, usando do pensamento responsivo. Onde de um mesmo design, o site se adapte em todas as telas.
Mas com isso vêm alguns problemas…
Limitação é a maior delas. Telas de smartphone e desktop são diferentes, os usuários são diferentes e as usam de formas distintas. Obviamente, o responsivo iria não atender com a melhor das experiências que cada dispositivo. portátil ou de mesa, tem a proporcionar. Por isso, uma nova tendência no desenvolvimento front-end tem ganhando forças e mostrado resultados: o Design e Desenvolvimento Adaptativo.
O conceito do desenvolvimento adaptativo é construir um site que se adapte a cada tipo de tela. Ou seja, para quem acessa um site do celular ou do desktop, haveria um design e um código preparado para máquinas mais robustas de hardware. Onde interações complexas entre usuário e aplicativos são possíveis e animações em CSS e Javascript são executadas pelo navegador sem perda de frame. Sem ainda ter medo do peso em bytes que isso teria, já que em sua maioria, desktops se conectam à internet por conexões via cabo que são muito mais rápidas que as conexões via satélite ( como o 3G e o 4G).
Trazendo o mesmo site para o celular, teríamos problemas sérios se usássemos das mesmas tecnologias e interações. As animações quase em sua totalidade não iriam ao menos funcionar. Linguagens mais robustas que exigem um processamento maior dos dispositivos como Javascript não são sequer executadas. Até mesmo transações simples em CSS perdem sua beleza e papel na experiência do usuário.
Para quem usa o
Chrome no celular, a situação pode até piorar, já que o navegador por padrão simplifica os sites, tornando-os em alguns casos uma apresentação de texto com imagens. Para atender ao mobile, precisariam ser desenvolvidas páginas distintas as limitações. E não só isso, mas precisaria ser desenvolvido exclusivamente para a experiência que o usuário daquele aparelho pode e espera ter naquela tela.
Concluindo
O responsivo pode não executar as experiências únicas que cada dispositivo pode proporcionar, mas atende grande parte das necessidades. Principalmente quando alguns sites não precisam ter uma experiência tão complexa e única. O importante para decidir qual caminho seguir, responsivo ou adaptativo, é entender a necessidade do seu projeto.
O desenvolvimento de um site adaptativo leva mais tempo de planejamento, tanto no design quanto no desenvolvimento. Enquanto o responsivo é mais prático e construído em menos tempo. Se a prioridade é o prazo e a entrega rápida, o responsivo se torna a melhor opção, por exemplo. No entanto, se o objetivo é proporcionar algo único, sendo uma experiência marcante para os usuários, um projeto adaptativo sem dúvidas é a melhor escolha.
Adaptativo ou responsivo, nem um nem outro é melhor, não há supremacia. O importante é a inteligência em saber planejar e desenvolver algo eficaz, que vai trazer resultados esperados para o seu cliente!
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